Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Memória Libertária

Documentos e Memórias da História do Movimento Libertário, Anarquista e Anarcosindicalista em Portugal

Documentos e Memórias da História do Movimento Libertário, Anarquista e Anarcosindicalista em Portugal

Memória Libertária

20
Out21

Fotos da manifestação em Lisboa de solidariedade internacionalista de 26 de janeiro de 2013


Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

No sábado,26 de Janeiro,entre as 14h 30 e as 18h, foi levado a cabo em Lisboa, um protesto anti-autoritário contra o capitalismo, fascismo e repressão, de solidariedade com os compas na Grécia e em todo o mundo e pela defesa dos espaços libertados. Em particular, no seu comunicado, abordavam-se o ataque frontal do Estado grego contra o movimento anti-autoritário, a repressão política dos activistas contra o TAV (Itália) e da ZAD (Zona A Defender, contra o novo aeroporto dos arredores de Nantes), a repressão dos movimentos indígenas, as repressões violentas de manifestações massivas por toda a Europa (caso da greve geral 14N) e o ataque policial a estudantes do ensino básico com gás lacrimogéneo, dentro de uma escola em Braga (Portugal). Uma chamada à luta, sem fronteiras.

aqui: https://www.facebook.com/emilia.cerqueira/photos_stream

20
Out21

Manifestação de solidariedade com os movimentos anti-autoritários gregos. Lisboa, 26 de janeiro de 2013


Solidariedade com @s compas greg@s e de todo o mundo!
26.Jan. SALDANHA 14H30 – LARGO DO CAMÕES 17H00

Durante os últimos meses, os ataques contra os movimentos anti-autoritários têm sido reforçados a nível mundial.
Desde os ataques às ocupações de terras e às acções de greve, ao despejo de espaços auto-geridos e de ocupações de empresas – todas as actividades que sejam susceptíveis de criar espaços libertados dentro deste sistema tendem a ser esmagados. Os nossos meios de contra-informação são censurados ou bloqueados. Quando saímos às ruas para expressar as nossas ideias, lá está a polícia à nossa espera…
As câmaras de vigilância seguem-nos a par e passo. @s noss@s companheir@s vêm-se pres@s.
Em muitos casos, torna-se cada vez mais evidente a ligação do estado aos grupos fascistas, que se tornaram uma ameaça mortal omnipresente para alguns/algumas de entre nós. Nas regiões do mundo onde o empobrecimento atinge directamente largas margens da sociedade, o Estado combate os movimentos anti-autoritários, que se formam para combater, na sua génese, a fome e a injustiça.
Por todo o mundo, e nas últimas semanas especialmente na Grécia, os espaços e centros libertários são atacados com o objectivo de destruir a ideia de auto-gestão e defender o sistema que prevalece. Nos ataques mais recentes, o objectivo parece ser a destruição do movimento anti-autoritário, o desmantelamento dos lugares onde a resistência contra os poderosos e as alternativas são semeadas e produzem frutos.
Torna-se necessário conectar as nossas lutas globalmente. Embora seja o ataque frontal do Estado grego contra o movimento anti-autoritário o que está na origem deste apelo, são inumeráveis os exemplos no mundo inteiro que mostram os ataques sistemáticos sobre os movimentos de resistência a este sistema que nos oprime e atira para a miséria – desde a repressão política dos activistas contra o TAV (Itália) e da ZAD (Zona A Defender, contra o novo aeroporto dos arredores de Nantes) à repressão dos movimentos indígenas, das repressões violentas de manifestações populares por toda a Europa (como na greve geral 14N) até ao ataque de estudantes do básico com gás lacrimogéneo em Braga.
O aparelho estatal e policial opera e coopera de maneira transnacional e tem como objectivo a defesa dos interesses dos poderosos, na lógica da destruição das estruturas solidárias e da “pacificação” à força da sociedade, com todos os meios à sua disposição.
É preciso responder a estes ataques concertados. Apelamos a uma campanha de solidariedade e de resistência activa no mundo inteiro como resposta aos ataques contra o movimento anti-autoritário em Atenas e todos os outros movimentos reprimidos. Concretamente, isto significa: Pensar em acções para fazer nos seus locais, doações, organizar o apoio material e ser criativ@.
Mas este apelo não se limita a algumas acções dispersas, mas pretende ser uma chamada para “despertar” o movimento anti-autoritário. Acabe-se com a passividade e com os combates defensivos!
Temos de nos bater dia após dia e independentemente das expulsões e detenções. Não esperemos que outros ataques contra o nosso movimento sejam realizados – é necessário agir já. Só quando conseguirmos interromper a lógica da luta defensiva seremos realmente capazes de nos opor a este sistema. Cada ataque da reacção é um ataque contra tod@s nós! Não há fronteiras nos nossos corações! Não podemos permanecer inactiv@s, perante a destruição de todas as nossas estruturas e a continuação da realização dos seus planos.
Por cada projecto atacado, deve ser encontrada uma resposta apropriada. Por cada expulsão, devem ser feitas duas reocupações. Por cada companheir@ pres@, o combate social deve ser reforçado. Mostremos que um ataque tem consequências. É importante informar-se a uns e a outros sobre os projectos, a fim de se reagir em força.

Rebeldes e selvagens, nós damos-lhes a crise!

A solidariedade é a nossa maior arma!

Guerra à guerra dos poderosos!

 

protesto 26frv (1)