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Memória Libertária

Documentos e Memórias da História do Movimento Libertário, Anarquista e Anarcosindicalista em Portugal

Documentos e Memórias da História do Movimento Libertário, Anarquista e Anarcosindicalista em Portugal

Memória Libertária

14
Jan23

Morreu Carlos Pimpão


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Morreu esta quarta-feira, dia 11 de janeiro, Carlos Pimpão, anarquista, tendo-se o funeral realizado no dia seguinte em Amiais de Baixo (Santarém), localidade onde nascera há 73 anos.
Figura muito conhecida nos meios libertários, Carlos Pimpão era engenheiro agrónomo. Trabalhou no ministério da Agricultura, tendo, recém-licenciado, sido colocado em Évora no Centro Regional de Reforma Agrária. Fez parte do grupo que editou nesses anos o jornal Apoio Mútuo, em Évora, com Júlio Carrapato, então professor na Universidade de Évora.
Coube a Carlos Pimpão fazer o elogio fúnebre a Júlio Carrapato aquando do funeral do anarquista algarvio.
A foto que publicamos de Carlos Pimpão é de 19 de julho de 2017 quando um grupo de companheiros realizou em Faro um encontro de homenagem a Júlio Carrapato, um ano depois da sua morte.
01
Nov22

Cronologia Libertária: novembro um mês importante para a imprensa libertária e operária de Évora


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Elias Matias (1888-1990) foi um  relevante miltante anarquista em Évora na primeira metade do século XX. Foi membro do Grupo Anarquista Propaganda Livre, que editou o “Avante!” em Évora (1908-1912) e correspondente de “O Sindicalista” e  de “A Aurora” (1911-1912), sob o pseudónimo de “Marti”. Foi ainda membro do Grupo Revolucionário “Luz e Acção” (Santiago do Escoural, 1923) , filiado na União Anarquista Portuguesa. Ele e o Grupo Anarquista Propaganda Livre tiveram um papel importante no Comité de greve e de apoio aos rurais alentejanos aquando das grandes greves do início de 1912. (Foto http://mosca-servidor.xdi.uevora.pt/projecto/index.php )
 
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Em novembro sugiram três orgãos de imprensa relacionados com o espaço libertário e sindicalista revolucionário em Évora.
 
1) Logo em novembro de 1919 sugiu a "Aurora Social", órgão e porta-voz da União dos Sindicatos Operários de Évora. Publicou-se durante vários números (pelo menos até Maio de 1920, com um número extraordinário para o 1º de Maio de 1922) , tinha a sua morada na sede da USO, na Praça Joaquim António de Aguiar, e nas suas páginas durante a sua curta existência dão-se noticias de diversas actividades das associações de classe desta cidade alentejana e textos que reflectem as questões que se colocavam aos sectores mais progressistas do movimento operário, dede o associativismo operário ou a recente revolução russa, até à criação da Escola Francisco Ferrer ou de um grupo dramático da USO com actuações no teatro Garcia de Resende. 

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2) Muito mais tarde, em novembro de 1976 aparece o jornal "Apoio Mútuo" que se publicou entre novembro de 1976 e inícios de 1977. Era um jornal combativo que juntava companheiros de Évora e outros que ali estavam deslocados por questões laborais.
 

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3) 36 anos depois, em Novembro 2012, surge o "Boletim Acção Directa", editado pelo Colectivo Libertário de Évora que se publica até junho do ano seguinte. 

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4) No entanto, nos primórdios da imprensa anarquista em Évora está o jornal "Avante!", que surge  em fevereiro de 1909, orgão e propriedade da Biblioteca do Grupo de Propaganda Livre. Jornal Anarquista. Com duas séries, num total de 8 números, que se publica até depois da implantação da Republica, em 1911. O Grupo de Propaganda Livre, de que fazia parte Elias Matias, teve uma grande relevância aquando da grande greve dos rurais alentejanos, em 1911-1912.
O Avante!, orgão e propriedade da Biblioteca do Grupo de Propaganda Livre. Jornal assumidamente anarquista. Série I e II, 8 números. 1909-1911. O primeiro número foi publicado em Fevereiro de1909, tendo como administrador Sertório Augusto Fragoso e Redactor Francisco Direitinho. A Redacção e Administração situavam-se na Rua de Santa Clara, 11, Évora. Era composto e impresso na Minerva Comercial, Rua do Paço, 73 Évora. 
O Grupo de “Propaganda Livre”, iniciou-se  em Évora em 1908 e ainda existia em 1912, pelo menos, tendo aderido em 1911 à Federação Anarquista da Região Sul. Dedica-se à propaganda, à edição do jornal “Avante”, à organização da biblioteca e de conferências.  Teve uma grande influência nas greves dos rurais alentejanos de 1911/1912 . Pertenceram a este Grupo os seguintes militantes: Elias Matias, Sertório Fragoso, Francisco Direitinho, Possidóno Mesquita, Manuel Pratas, Celestino Vale, Jerónimo Santos, António Nicolau, J. Marques Leitão. Alguns autores defendem que José Sebastião Cebola, que se destacou na organização dos trabalhadores rurais e na propaganda anarquista na região de Évora também pertencia a este grupo.

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5) O  Trabalhador Rural, órgão da Federação Nacional dos Trabalhadores Rurais, que tinha sede em Évora. O primeiro número saiu a  8 de dezembro de 1912, tendo sido publicados 16 números entre 1912 e 1914. O Director era Diogo Bernardes. Editor: José António Aragão. Administrador:  António  Marcelino. Publicação mensal. Redacção e Administração: Rua da Freiria de Cima, 21- Évora. Composto e Impresso na Tipografia Eborense, Rua Miguel Bombarda, 1 a 5. Deste jornal saiu ainda um número único a 2 de Junho de 1918.  A Federação Nacional dos Trabalhadores Rurais (vulgo Federação Rural) foi criada em 1912 e extinta em 1933, apesar de  a partir de 1927 ter funcionado numa situação de semi-clandestinidade, utilizando a designação de “Comissão Nacional de Estudos e Defesa Rural” de 1929 em diante. Na actividade organizativa dos trabalhadores rurais alentejanos destacaram-se os seguintes anarco-sindicalistas  José Joaquim Candieira, Vital José, José Cebola e Quirino José (todos chegaram a desempenhar as funções de Secretário-Geral da Federação). Sindicalistas revolucionários: Diogo Bernardes, Joaquim Fornalha, José António Aragão e Jesuíno Madeira. 
 

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6) Mais tarde, em 1921, surge em Évora um novo jornal , também com o nome de "Avante!...", "percursor da sociedade egualitária", propriedade do Grupo Editor “Avante!…”. Iniciou e terminou  a sua publicação em 1921, tendo sido publicados três números.  Tinha como editor Armando Pratas, administrador Joaquim Nogueira, redactor principal Manuel Ramos e secretário de redacção Fernando Silva Junior. Era impresso na Minerva Comercial, na Rua da República, 75, em Évora. A redacção e administração eram na Praça Joaquim António d’Aguiar, 14 (sede da União de Sindicatos Operários de Évora). Era um jornal assumidamente anarquista, embora se notem já os ecos da revolução russa, defendida inicialmente por muitos anarquistas que consideravam que o ideal dos bolcheviques era semelhante ao seu e que os sovietes eram a base de organização da nova sociedade, sem Estado nem um partido político dirigente. A pouco e pouco esta adesão aos ideais da revolução russa vai-se desvanecendo e a maior parte dos libertários adopta uma posição crítica acerca da forma como o poder do partido comunista russo se exerce sobre a sociedade e de que é exemplo o Avante nº 2, de Agosto de 1921, em que é publicado um manifesto dos anarquistas russos intitulado: “ Pela Liberdade contra a Ditadura: um apelo dos anarquistas russos ao proletariado de todos os países”.
 

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Avante 1 (Évora, 1 Agosto 1921)

Avante 2 (Évora, 14 de Agosto 1921)

Avante 3 (Évora, 28 de Agosto 1921)

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Segundo o historiador Vitor Sá, que se baseia em informações, por exemplo, de Edgar Rodrigues e Carlos da Fonseca, desde 1865 terão existido em Évora os seguintes jornais de cariz operário e mutualista: “O Clamor dos Artistas, 1865; A Ideia, 1877; O Correio Eléctrico, 1883; O Operário, 1889; A Aurora Farmacêutica, 1896; Mérito, 1900 (número único dos tipógrafos); A Alvorada, 1903; Avante!, 1909; A Voz do Caixeiro, 1909; O Trabalhador Rural, 1912; O Primeiro de Maio, 1914 (número único); Aurora Social, 1919; O Despertar, 1921”.

Ver também: https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2014/11/22/memoria-libertaria-imprensa-anarquista-e-anarcosindicalista-de-evora-19091921/

 

31
Out22

Jornal Anarquista Apoio Mútuo (Évora, 1976-1977)


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Publicamos as capas e os editoriais dos dois primeiros números do jornal anarquista de Évora "Apoio Mútuo" que se publicou entre novembro de 1976 e inícios de 1977. Era um jornal combativo que juntava companheiros de Évora e outros que ali estavam deslocados por questões profissionais.
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EDITORIAL DO Nº 1
 
Assiste-se hoje em dia ao reforço cada vez maior do capitalismo e do Estado. Os mecanismos estatais e o governo do partido socialista coadjuvado pelos seus parceiros políticos, tentam institucionalizar e reforçar infatigavelmente a autoridade do Estado, bastante abalada pelo 25/Abril. O restabelecimento da hierarquia - hoje alcunhada de competência - nas relações sociais; a reabilitação dos tribunais civis; o disciplinamento da produção (nomeadamente através do aumento de motivos que justificam o despedimento com "justa causa", assim como a bufaria montada pelos sindicatos no seio dos trabalhadores industriais e agrícolas (l)); o revigoramento das polícias, uma das quais (a polícia judiciaria do Porto) já propôs até a formação de uma nova PIDE em colaboração com a polícia judiciária militar (alias, já a funcionar); etc., são algumas das medidas "revolucionárias" e "socialistas" decretadas. O governo socialista cumpre a sua função de vento em popa.
Para coroar todas estas medidas de subordinação das pessoas às cadeias do Estado e do respectivo disciplinamento, aparecem as eleições. Vigarice esta, que mais uma vez tenta atrelar os oprimidos aos partidos e ao Estado, retirar-lhes a iniciativa, colocá-los à mercê dos candidatos políticos, seus "defensores" e "representantes", tudo isto, para cúmulo, numas eleições em que só; depois de realizadas e, naturalmente, consoante as tendências das votações, é que serão definidas as funções dos órgãos do Estado a preencher. Perante estes jogos miseráveis é bom recordar a participação, sem excepção, de todos os partidos políticos (2) e a sua clara apresentação como sustentáculos basilares da sociedade autoritária em que não nos e possível viver sem nos revoltarmos quotidianamente.
O que se vai passando em Portugal, nas suas linhas gerais, não e original. Já vai sendo hábito, por esse mundo fora, quando os mecanismos da dominação e da opressão da sociedade autoritária sofrem abalos e ameaçam desagregar-se, que a chamada esquerda seja chutada para o poder. Entre outros, basta citar exemplos deste século: a alternância de governos na Inglaterra (P. Trabalhista - P. Conservador), as actuais situações eleitorais na Itália e na França; os governos de frente popular no após-guerra; a Espanha de hoje; etc.
Na eminência de situações revolucionárias mudam-se os governos para preservar o Estado, substituem-se as figuras dos chefes para salvar a autoridade; altera-se a propriedade das terras e das fábricas para assegurar a exploração e a submissão do trabalho.
A esquerda não passa de uma equipa de batedores que abrem caminho a soluções autoritárias de direita ou estatais totalitárias de esquerda. Veja-se a este propósito a actualidade do texto de Kropotkine publicado neste número do "Apoio Mutuo", além da actual "situação político-militar" em Portugal e o golpe militar de extrema-direita que nos espreita.
É contra tudo isto que nós lutamos.
Não temos alternativas políticas a propor nas campanhas eleitorais, nem programas económico-sociais de governo a defender.
Lutamos, sim, pela libertação do homem de todas as opressões e alienações, sejam elas políticas, religiosas ou económicas, e pelo fim do governo do homem pelo homem.
Lutamos, sim, pela abolição do salariato e de toda e qualquer forma de venda do homem.
Lutamos, sim, pela destruição da produção mercantil à qual o homem está, actualmente subordinado e pela criação de um aparelho produtivo, descentralizado e totalmente virado para as necessidades das pessoas, contra a lógica do capital e do lucro.
Lutamos, sim, pela revolução total, pela supressão do Estado, da hierarquia social e de toda e qualquer função estatal que imponha forçadamente formas de organização. Defendemos o princípio da afinidade e a associação livre dos indivíduos.
Só assim acabaremos com todos os tipos de governo e os substituiremos pela administração das coisas pelos indivíduos livremente associados.
Só através da acção directa, da solidariedade, e do apoio mútuo conseguiremos impulsionar e participar na Revolução Social, igualitária e libertária, que instaurará o Comunismo Libertário.
E, sobretudo, no período que atravessamos impõe-se acabar de vez com as ilusões espalhadas por todo esse escol de "representantes" - "servidores" do povo. Como oprimidos e vigarizados, urge cerrar fileiras contra toda essa canalha. Mas fábricas, nos campos, nos bairros, nas escolas organizemo-nos, coordenemos as nossas acções a nível local e regional, pois a nossa libertação só poderá ser obra de nós próprios.
 
ABAIXO O ESTADO, A POLÍCIA E O CAPITAL! VIVA O COMUNISMO LIBERTÁRIO!
 
(1) - Com Vantagem, neste campo, para os sindicatos controlados pelo PCP.
(2) - Ao referirmos os partidos políticos, não esquecemos os chamados independentes, metidos até à medula no mesmo jogo. Aliás, reconheça-se, na generalidade dos casos a existência dos "independentes" está ligada apenas à falta de lugares vagos nas cúpulas dos partidos!

 

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EDITORIAL DO Nº 2

A JUDICIÁRIA 
SUBSTITUÍ A PIDE!
I
Começaram há pouco tempo os julgamentos dos famigerados agentes da pide. Julgamentos esses, que melhor se poderiam designar por represõezinhas... dada a bondade de trato dos respectivos tribunais militares. Aliás outra coisa não seria de esperar, já que nas operações militares nas colónias, a pide sempre colaborou com as forças armadas, antes e depois do 25 de Abril (lembremo-nos da Polícia de Informação Militar). Que atitude se esperaria que tomassem perante os seus antigos colaboradores?
Os protestos não param de chover perante esta escandaleira.
Desde os grupos da extrema-esquerda até à própria Assembleia da Republica e Governo, a indignação parece geral e lá se vão aprovando moções, recomendações, instruções, posições, legislações.
Logo depois do 25 de Abril, quando tiveram margem de manobra suficiente para sanearem os tribunais (todos eles afeitos ao regime fascista), ficaram-se por actuações simbólicas...mas "cheias de significado"! Salgado Zenha, xuxialista de grande quila­te e que foi responsável pela coutada da justiça durante bastante tempo, protesta agora balofamente contra um escândalo de que é co-responsável. Enfim, os homens do Estado vão-se sustentando uns aos outros, e o Estado conquista-os a todos.
 
II
Enquanto os homens do novo poder vão protestando contra as actividades de polícia dos homens do antigo poder, a nova polícia, seguindo as pisadas da antiga, vai estendendo assustadoramente os seus tentáculos.
Na verdade, a polícia judiciária civil e militar, em estreita colaboração, vão refazendo os antigos fi­cheiros, procedendo a interrogatórios arbitrários, efectuando buscas a casas, desenvolvendo actividades de vigia em ruas e cafés num frenesim perfeitamente comparável a antiga-pide contra quem tanta tinta tem gasto. A lógica do Estado é implacável.
As verbas para gastos policiais atingem somas astronómicas (a PJM tem, para já, 100 000 contos), abrem-se delegações nas principais cidades do país, reestruturam-se as suas actividades criando-se inclusivamente uma "escola de polícia" (quem não se recorda, ainda, da escola da pi­de em Sete-Rios, Lisboa?), melhoram-se os laboratórios, refinam-se os métodos com os ensinamentos legados pela famigerada pide, acrescidos com novos conhecimentos importados (e, para esta "ciência", não se conhecem restrições, nem austeridade!) de outros países de tecnologia repressiva avançada...
Em Évora, de há uns tempos a esta parte, os novos pupilos da segurança do Estado ensaiam os seus conhecimentos:
-  fazem emboscadas, de noite, a pessoas que regressam a casa, quer inquirindo ameaçadoramente de que presumível reunião vieram, quer ordenando o despejo de todos os seus bolsos;
- desenvolvem longos e insistentes interrogatórios, mesmo sem convocatórias, utilizando o hábito antigo do polícia "bom" e do polícia "mau", assumindo o polícia "bom" a figura do capitão de Abril e o "mau" a do sargento tarimbeiro (l);
- vigiam descaradamente os principais cafés da cidade, suspeitando-se que a sua "dedicação" se tenha estendido às escutas telefónicas.
Devido às ilusões espalhadas e repisadas por toda a chamada esquerda sobre os "progressistas" e "revolucionários" elementos das forças armadas eis a polícia com o seu trabalho facilitado ao colocar perante as pessoas um militar "anti-fascista" ou um polícia "socialista".
O papel das polícias é o mesmo, aqui ou na China. A vigarice da polícia popular ou socialista, assim como a charlatanice dos Estados "socialistas ou "de todo o povo", não passam de subterfúgios para iludir os oprimidos e perpetuar a dominação e a exploração com roupagens reformadas.
 
III
Contra a fantochada dos julgamentos dos pides, nós, anarquistas, protestamos também! Não no sentido da pide ter sido uma polícia execrável, violenta e não democrática. Não no sentido, também, de exigir aos tribunais maior dureza. Mas sim porque sempre protestámos e combatemos todas as polícias do mundo que, juntamente com os exércitos (esse gado patrioteiro), foram e são os pilares do Estado.
Combatemos a polícia alemã que, às ordens dos sociais-democratas (a parentes próximos dos socialistas portugueses), constroem prisões especiais para os anarquistas, assassinando-os e destruindo-os lentamente como aconteceu no caso do grupo Baader-Meinhof.
Combatemos a polícia socialista soviética que envia para campos de concentração, ou hospitais psiquiátricos, todos os que se manifestam e se revoltam contra as condições totalitárias do Estado-patrão russo.
Combatemos a polícia popular chinesa, que reprime duramente greves de operários e cria "campos de trabalho", que são verdadeiros campos de concentração, para os chamados agitadores que não amouxam as directrizes "justas" do omnipotente Partido/Estado.
Combatemos abertamente as polícias judiciárias, públicas ou de partidos, miseráveis suportes desta sociedade, que somente visam a repressão do individuo.
 
ABAIXO O ESTADO, A POLÍCIA E O CAPITAL!
VIVA O COMUNISMO LIBERTÁRIO!
 
(1) - Nesta actividade tem-se destacado o furão capitão Antunes que está autorizado, a título excepcional, a caçar também durante o "defeso"!